domingo, 31 de janeiro de 2010

Assim é o Brasil


Assim é o Brasil
Brasil obtém sua melhor avaliação em pesquisa da Young & Rubicam desde 1997
Na visão dos brasileiros...
O Brasil é
Único...
Um país que está sendo reconhecido...
Livre...
Original...
Diferente...
                Mais também...
                               Não agrega valor aos produtos...
                               É para classes mais altas...
                               É distante...
                               Tem preços altos
Na visão do mundo...
O Brasil é
Encantador...
Audacioso...
Divertido...
Sensual...
Ativo...
                Mais deixa a desejar em...
                               Liderança...
                               Honestidade...
                               Utilidade...
                               Qualidade...
                               Confiabilidade

Lição: Nem sempre aquilo que somos bons é o que realmente importa para os outros. Quando se trata de conquistar mercados temos eu enxergar com os olhos dos clientes.
Fonte: Revista Época Negócios (Ed. 34, Dezembro/2009)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Plástico feito de planta!


Plástico feito de planta!
As grandes indústrias estão cada vez mais, adotando o uso de plástico de cana-de-açúcar nas embalagens
O desejo e a pressa em reduzir as pegadas de carbono está fazendo com que algumas indústrias de bens de consumo passem a utilizar embalagens feitas com materiais biodegradáveis ou que tenham algum apelo sustentável. O mais recente exemplo dessa necessidade é da Coca-Cola que lançou uma nova embalagem feita parcialmente a partir de plantas.  
A Coca-Cola não está sozinha, a PepsiCo. Inc. adotou como embalagem para os salgadinhos SunChips, um saquinho biodegradável feito de plantas. A Coca-Cola aproveitou a Conferência sobre Mudança do Clima em Copenhague para inaugurar o que ela está denominando como “primeira geração da garrafa do futuro”.
As garrafas plásticas são feitas de tereftalato de polietileno, popular pet, que é derivado do petróleo, um recurso não-renovável. Só em 2006, apenas nos Estados Unidos, o consumo de garrafas plásticas para bebidas consumiu o equivalente a mais de 17 milhões de barris de petróleo.
A nova garrafa feita a partir da cana-de-açúcar  desenvolvida pela Coca-Cola utiliza 70% de derivado de petróleo e 30% de materiais a base de cana-de-açúcar. O processo inicia pela moagem da cana, do suco fermentado e destilado resulta o etanol, que é por sua vez convertido através de uma série de processos químicos, como a oxidação para o monoetilenoglicol,daí é misturado ao derivado de petróleo juntamente com uma mistura de ácido tereftálico para fabricar o plástico pet.
Para comprovar que a nova garrafa deixa uma menor pegada de carbono do que as tradicionais fabricadas a partir do pet, a Coca-Cola encomendou e está financiando uma pesquisa feita pelo Imperial College London, para comparar o “ciclo de vida” da nova garrafa e comparar com a comum, para determinar se há e quanto há de diferença no impacto sobre o meio ambiente. Até o momento as pesquisas e análises mostram que a nova garrafa deixa uma pegada de carbono 12% a 19% a menor do que a pegada de uma garrafa comum. A Coca-Cola agora aguarda estudos de terceiros para apresentar oficialmente os resultados.
Mais a discussão será longa, pois alguns grupos ambientalistas alegam que a nova garrafa é sim um pouco melhor do que as normais de pet, porém o maior problema está no baixo índice de reciclagem. Em 2008, apenas 27% dos vasilhames de pet foram reciclados nos Estados Unidos, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Garrafas Pet.
A iniciativa é louvável, porém de baixo impacto.
Lição: Quando se está num campo de batalha, muitas vezes gritar mais alto pode ser uma boa estratégia em um determinado momento, mais não ganha a guerra.
Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br) e The Wall Street Journal Americas

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Bolso cheio e muita vontade de ir às compras!


R$ 300 milhões e muita vontade de comprar
Grupo Anhanguera tem R$ 300 milhões em caixa e volta às compras
Depois de um jejum de praticamente um ano, os alvos são faculdades em cidades com mais de 100 mil habitantes. Após captar R$ 300 milhões no mercado, o vice-presidente operacional da Anhanguera, Ricardo Scavazza diz que 2010 será um ano importante para o crescimento do grupo, que está presente em 40 cidades e está de olho em 250 outras cidades com potencial para ter uma unidade do grupo.
A companhia pretende ter 100 campi daqui a cinco anos, atualmente possui 54. A entrada do fundo de private equity Pátria fez com que o número de alunos saltasse de 10 mil em 2004 para 250 mil atualmente. Desse total, 150 mil estão matriculados nos cursos presenciais e o restante nos cursos a distância.
A Anhanguera foi fundada em 1994, por Antônio Carbonari Netto e José Luiz Poli, faturou em 2009 algo em torno de R$ 900 milhões, adquiriu ao longo dos anos 25 empresas, num total de R$ 697,8 milhões em investimentos.
A companhia ostenta o título de maior compradora de faculdades até o momento, foi a primeira instituição a abrir o capital no país, captando R$ 860 milhões no total, após duas ofertas públicas de ações (IPO), sendo a última em 2008. Também pertence a companhia um dos maiores negócios já realizados na área até o momento, a compra da UNIDERP de Campo Grande (MS) por R$ 246,8 milhões.
A grande preocupação, não só da Anhanguera mais de outras consolidadoras (compradoras) é melhorar a qualidade do ensino, já que no caso da Anhanguera, a única faculdade do grupo que conseguiu nota 4 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) foi  a FAPLAN, as demais obtiveram notas entre 2 e 3.

Lição: Gestão profissionalizada, preço condizente com as condições financeiras dos clientes e volume (número de alunos) resulta em uma excelente fonte geradora de caixa.
Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br)

Na onda dos emergentes!


Na onda dos emergentes
Cidade americana Jacksonville pode isentar imposto sobre compra de energia
Quem disse que isentar impostos para manter empregos e investimentos é estratégia de países emergentes? A Gerdau Ameristeel, fabricante de aço nos EUA, que pertence ao grupo brasileiro GERDAU está pleiteando isenção de imposto sobre compra de energia elétrica para sua usina na cidade de Jacksonville, Estado da Flórida. Em cinco anos a companhia deverá deixar de recolher um valor estimado em US$ 3,5 milhões, caso o pedido seja aceito.
Um conjunto de fatores levou a Gerdau Ameristeel a solicitar a isenção, primeiro uma queda de 46% nas vendas nos EUA no ano passado e depois um aumento de 26% nos últimos três anos. A companhia possui 19 usinas de pequeno porte (minimills).
Outra cidade, Sand Springs, no Estado de Oklahoma, também ofereceu através do governo estadual um pacote de incentivos para que a companhia reabrisse uma de suas unidades instalada ali, a proposta foi recusada em virtude de condições adversas de demanda e da necessidade de uma força de trabalho mais flexível, além de novos investimentos.
Apesar da grave crise pela qual a economia americana ainda enfrenta, um dispositivo aprovado pelo poder legislativo federal, conhecido como “by american” beneficia a Gerdau, já que obriga o uso de aço americano no pacote de investimentos de US$ 150 bilhões que será realizado pelo governo.
A proposta foi apresentada no legislativo de Jacksonville pelo conselheiro Ray Holt e a favor da proposta, pesa o fato de que o número de funcionários caiu de 339 para 308 e a perspectiva de crescimento num futuro próximo devido a expansão do Canal do Panamá.
A forma como a sociedade e os políticos se envolve em decisões como essa nos EUA é o que o diferencia dos países emergentes. Por lá, eles defendem que pacotes de incentivos devem ser concedidos para aumentar postos de trabalhos e não para evitar perdas.

Lição: Nunca critique as ações dos outros, pode ser que um dia você precise agir de maneira igual ou parecida.
Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br)