domingo, 25 de abril de 2010

Não vender refrigerantes para crianças: atitude social ou de sobrevivência?

A Pepsico anunciou que vai deixar de vender refrigerantes com alto teor de açúcar a escolas primárias e secundárias no Brasil até 2012, a medida também vale para o restante do mundo. A pressão que as indústrias da bebida bem sofrendo nos últimos tempos levou o Conselho Internacional de  Associações de Indústrias de Refrigerantes (ICBA, em inglês), a realizar um encontro entre as duas maiores companhias do setor, Coca-Cola e Pepsico, e produtores de diversos países. A 37a reunião que durou dois dias, foi realizada em um hotel no Rio de Janeiro a duas semanas e um dos assuntos tratados é a onda de taxação que as bebidas de alto teor calórico vem sofrendo pelo mundo afora, com mais intensidade nos Estados Unidos. Seguindo o caminho da concorrente, a Coca-Cola também anunciou que vai deixar de vender bebidas com açúcar para criancas menores de 12 anos.
Junto com essas medidas por parte das duas maiores companhias de refrigerantes do mundo, o Brasil pode sofrer um forte impacto, já que é o maior produtor mundial de açúcar. De todo o açúcar destinado ao consumo industrial, um terço é comprado pelos fabricantes de refrigerantes. É verdade que quando o assunto é a obesidade, o primeiro vilão lembrado é o açúcar. Que o açúcar tem um peso grande, não temos como negar, mais ele não é e nem pode ser o único vilão nessa histórica. A idéia de taxação ainda não é discutida no Brasil e é considerada extremamente absurda pelos presidentes das indústrias e pelas associações que participam dos debates. A discussão ganhou fôlego quando a Food And Agriculture Organization (FAO), órgão das Nações Unidas para Agriculta e Alimentação, divulgou que a disponibilidade de açúcar para consumo equivalia a 193 calorias por pessoa ao dia entre 1961 e 1963, saltou para 243 calorias entre 2001 e 2003.
Você concorda as medidas da Pepsico e da Coca-Cola? Comente.

Fonte/Pesquisa: Jornal Valor (16,17 de abril de 2010), reportagem de Lilian Cunha, Rio de Janeiro.

Empreendedores Chilenos investem no Brasil

O grupo chileno CENCOSUD fez mais uma aquisição no Brasil, dessa vez o alvo foi a pequena rede cearense Super Família. A região nordeste foi a escolhida pelos chilenos para os investimentos feitos no país, além desse controle e da compra da rede sergipana G.Barbosa três anos atrás, existem indícios de que já teriam feito proposta para aquisição da rede Perini, que possui oito lojas em Salvador(BA). O valor do negócio foi pouco mais de R$ 56 milhões, o que inclui as quatro lojas e o Centro de Distribuição (CD) localizado em Fortaleza(CE). Apesar do crescimento ser lento, as vendas locais subiram 5,8% contra apenas 1,7% das operações no Chile. No total a operação do CENCOSUD possui 20 hipermercados, 30 supermercados e 47 farmácias. O mais novo alvo são as Lojas Maia, pertencente a família do mesmo nome e que possui 130 lojas na Paraíba. É sempre bom ver notícias de atração de investimentos de grupos empresariais e investidores de países vizinhos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Faça o que é preciso! Simples assim...

Não é receita de bolo, mais bem que poderia. Ação, comprometimento, foco e consciência ou disciplina são os ingredientes necessários para fazer o que é preciso. Se concorda ou não, comente!

Qual sua atitude? Foco: Problema ou Potencialidade

Uma organização que deseja uma mudança duradoura, deve buscar apoio nas potencialidades, nos pontos fortes, deve sonhar, imaginar e construir novas formas de trabalhar e organizar-se. Manter o foco na análise dos problemas é o caminho mais curto para estruir o potencial criativo e reduzir o valor da inovação.
Experiëncias comprovam que concentrar-se nos problemas constitui um modelo de transformação que além de lento, é também intrusivo. A lentidão é facilmente entendida quando observamos que há um longo caminho de análise até que chegue o momento das ações que impulsionam verdadeiramente as mudanças. Nesse modelo, diversas áreas da organização são sinalizadas o que requer atenção e tempo das pessoas envolvidas e tudo isso de forma negativa, porque psicologicamente o ser humano reage com menor atração e disponibilidade quando é acionado para resolver problemas.
Não estou dizendo com isso, que os problemas não devem ser analisados e resolvidos, muito pelo contrário, o que proponho é uma maneira inteligente de atacar os problemas, chamando atenção para o que não funciona e incentivando as pessoas a contribuirem com idéias e soluções inovadoras para tornar melhorar o que não está funcionando como deveria, ou seja, mudar a atitude.
Alguns pilares sustentam essa nova maneira de criar soluções, são eles: orientação positiva, influência no futuro presente e orientação de soluções. Ao deixar a análise um pouco de lado, as forças serão direcionadas para desafios que por si só motivam os envolvidos, busca de soluções para melhorar e não apenas corrigir um determinado erro, que por certo exigirá um enorme desperdício de tempo, o pode causar prejuízos consideráveis, seja qual for o negócio ou área de atuação.

Como transformar uma empresa comum em uma empresa de alta performance?

É preciso muito mais que uma boa dose de vontade. É preciso adotar um novo modelo de gestão, que possibilite um ambiente decisivo para o sucesso hoje e no futuro. A cada dia é necessário atingir altos níveis  de produtividade, eficiência operacional e  qualidade. Requisitos fundamentais para a conquista desse objetivo, ainda mais em um ambiente de negócios altamente competitivo.
Não é realmente um caminho fácil, até porque se assim fosse, o sucesso não seria tão desejado e reflexo de uma trajetória repleta de conquistas, vitórias e fonte de inspiração para inúmeras pessoas e organizações. Observar os pontos críticos, comprender os vetores da aprendizagem e performance, investir em pesquisa e desenvolvimento e principalmente, acompanhar os indicadores que ajudarão a medir as metas estabelecidas é mais do que necessário para que uma organização consiga se tornar de alta performance. Mais o fator que no meu ponto de vista faz toda diferença para que essa transformação aconteça é que cada colaborador deve estar perfeitamente engajado, orientado e capacitado para executar suas atividades. E nessa área (RH), é preciso entender que conflitos sempre farão parte do ambiente e é bom que eles existam pois só assim é possível encontrare construir soluções inovadoras e supreender o mercado com produtos ou serviços que possam diferenciados. Uma coisa é certa, o que diferencia uma empresa de alta performance de uma empresa comum é a capacidade e qualidade do que é executado diariamente por cada colaborador.
Temos sempre algo novo a aprender e melhorar, seja em que área for e uma atitude que pode colaborar para que o crescimento individual e coletivo é iniciar cada dia com o seguinte questionamento: "O que eu posso fazer hoje, melhor do que ontem?" O que você o que tem feito para se tornar um profissional de alta performance? Até a próxima

Máquina de Vendas busca agilidade em NF-e

A segunda maior rede de varejo brasileiro contratou a DECISiON IT, empresa com foco
em TI Fiscal, sediada em Porto Alegre (RS) para implementar um novo projeto de nota
fiscal eletrônica. A DECISION volta a fazer parte dos parceiros da rede mineira
RICARDO ELETRO após ter realizado todo trabalho de homologação das operações fiscais
da rede varejista, que utiliza ERP da ORACLE.
A solução foi desenvolvida internamente pela rede e consequentemente necessitará de
suporte, especificação, implantação e homologação, expertise da DECISION, que segundo
o sódio-diretor da companhia, Rogério Negruni, até hoje nunca perdeu um prazo de
implementação. A experiência da consultoria gaúcha é comprovada e só pra citar algumas
empresas do mesmo setor da rede mineira, ela atende clientes como Lojas Koerich, Lojas
Renner e Angeloni.
A empresa cresceu 65% em 2009 e prevê expansão em torno de 44% para 2010, além de
lançamentos de serviços específicos para o setor de varejo.

Fontes: www.baguete.com.br e www.valoronline.com.br

sábado, 17 de abril de 2010

TOTVS perde mercado mais ainda é líder

Recente pesquisa anual feita pelo Centro de Tecnologia da Informação Aplicada da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP-CIA), a 21a e divulgada no último dia 15/04/2010 indica perda de 1% no somatório de todas as marcas do portfólio da TOTVS no último ano (2009). A TOTVS lidera a participação no mercado de software ERP para médias e pequenas empresas com 38%, seguida da SAP que foi a única a ganhar mercado, 2% no último ano, atingindo 25% de participação. A ORACLE ficou em terceiro lugar com 17% de participação e uma perda de 1%. Os outros 20% estão pulverizados com outras empresas e a pesquisa foi realizada em um universo de 5.000 empresas e foram obtidas 2.100 respostas válidas.

Fonte: www.baguete.com.br

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Investimentos internacionais na educação brasileira

Já tem algum tempo que o setor educacional brasileiro vem recebendo investimentos não só de grupos nacionais mais também de grupos e fundos de investimentos de fora do país. Um dos casos mais recentes foi a aprovação de um empréstimo obtido pelo Grupo Ser Educacional, controlador da Faculdade Maurício de Nassau junto ao International Finance Corparation (IFC), braço do Banco Mundial (Bird) para o setor privado. O montante do empréstimo é US$ 35 milhões e segundo informações do grupo, irão reforçar o ousado plano de investimento que pretende conquistar 20 mil novos alunos em quatro anos. Se o objetivo for conseguido, o grupo atingirá a marca de 50 mil alunos matriculados.
O grupo pretende construir mais seis campi na região nordeste, onde a Maurício de Nassau é destaque pelo crescimento recente, além de novas aquisições. Recife (PE), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Caruaru (PE) e Maceió (AL) estão na lista para receber investimentos do grupo. Segundo Janguiê Diniz, o grupo também pretende entrar na região Norte, muito provavelmente no Pará, Rondônia e Amapá.
Uma prova de que os investimentos com dinheiro de fora do país tem aumentado nos últmos anos vem da própria Maurício de Nassau, em janeiro de 2009 o grupo vendeu participação minoritária para o fundo americano Cartesian Capital, o valor não foi divulgado.
O Brasil e os grupos nacionais que dominam o setor educacional devem aproveitar o bom momento e o grande interesse por parte dos investidores internacionais para captar recursos e continuar investindo. Bons motivos não faltam, o retorno é garantido e praticamente não há risco ao investir em faculdades, principalmente as que atendem a demanda da classe C, que busca cursos de formação técnica e também de graduação que tenham prestações abaixo de R$ 500 reais.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Bretas em fase de crescimento

Ocupando o quinto lugar em vendas no país, a rede de supermercados Bretas é o primeiro da lista com capital 100% nacional. O grupo mineiro pretende chegar a 71 lojas até o final de 2010 o que fará aumentar em até 20% o faturamento, que em 2009 foi de R$ 2,1 bilhões. Também não está descartada a entrada de um novo sócio, que muito provavelmente será de fora da família. O diretor do grupo, Estevão Duarte de Assis, que dirige o grupo em sociedade com outros 11 parentes, diz que o grupo tem como principal estratégia "ser grande e pequeno ao mesmo tempo", entenda-se "pequeno" estar presente em cidades médias do interior e destinar até 25% de suas gôndolas para fornecedores locais. Goiânia, capital de Goiás, é a maior cidade onde a rede atua e a maior cidade em que o grupo pretende entrar em 2010 será Vitória da Conquista (BA), cidade com 320 mil habitantes.
A estratégia de privilegiar os fornecedores locais, inclui dar prioridade aos fornecedores locais da região para arroz, sorvete, manteiga, macarrão, detergente, sabão, água sanitária, café e outros produtos. O grupo frequentemente é assediado para vender a rede, mais tem resistido a "tentação" por ainda ter um bom controle dos custos e estar relativamente capitalizado, mais segundo Assis, a entrada de um novo sócio de fora do grupo familiar é vista por todos os sócios com uma forma de manter o crescimento da rede em alta.
A rede nasceu em Santa Maria de Itabira (MG), cidade com pouco mais de 12 mil habitantes, deu seu grande salto ao adquirir as lojas localizadas no interior da antiga rede Casas da Banha, falida em 1999 e a rede Mineirão ficou com as lojas de Belo Horizonte (MG). A decisão do grupo foi concentrar a atuação nas cidades médias e nos últimos dois anos, a prioridade foi o Estado de Goiás. Atualmente 42 das 59 lojas estão em Minas Gerais, 16 em Goiás e 1 na Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas.
O investimento previsto para 2010 é em torno de R$ 70 milhões, desse total R$ 50 milhões vem de empréstimo junto ao BNDES, fonte de recurso desde 1998. O município goiano de Itumbiara está entre os escolhidos para receber uma das novas lojas da rede, além de Goiânia.
O diretor do grupo vive em um apartamento de 3 quartos e sem televisão e com uma retirada de apenas R$ 5 mil mensais. Doa R$ 45 mil mensais para entidades vinculadas à ordem franciscana e recentemente foi eleito para a presidência da Associação Mineira de Supermercados.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Consolidação no setor lácteo

Um acordo da GP Investimentos, através da Monticiano Participações  e a Laep cria a quinta maior empresa do setor de leite no país e pelo visto vem mais consolidação por aí, segundo analistas do mercado. No negócio a Laep aportará os ativos de suas controladas Glória Alimentos e Ibituruna, além da licença para uso da marca Parmalat até 2017 e terá cerca de 40% da nova empresa. A Monticiano que é dona da Leitbom será a responsável pela gestão da nova companhia. Os ativos da Parmalat Brasil não entraram na negociação, pois fazem parte da ação de recuperação judicial, entre eles estão as fábricas em Santa Helena de Goiás (GO) e Itaperuna (RJ). Um consórcio entre as cinco fábricas da Leitbom (quatro em Goiás e uma no Pará) e as três da Glória e da Ibituruna, distribuídas em Governador Valadares (MG), Guaratinguetá (SP) e Votuporanga (SP), fará as compras de matéria-prima para as fábricas, ação que reduzirá imediatamente os custos num setor que frequentemente reclama de baixas margens, indicando o estilo de gestão da turma da GP. Pelo visto o setor lácteo brasileiro está ficando cada vez mais vitaminado.