quarta-feira, 14 de abril de 2010

Investimentos internacionais na educação brasileira

Já tem algum tempo que o setor educacional brasileiro vem recebendo investimentos não só de grupos nacionais mais também de grupos e fundos de investimentos de fora do país. Um dos casos mais recentes foi a aprovação de um empréstimo obtido pelo Grupo Ser Educacional, controlador da Faculdade Maurício de Nassau junto ao International Finance Corparation (IFC), braço do Banco Mundial (Bird) para o setor privado. O montante do empréstimo é US$ 35 milhões e segundo informações do grupo, irão reforçar o ousado plano de investimento que pretende conquistar 20 mil novos alunos em quatro anos. Se o objetivo for conseguido, o grupo atingirá a marca de 50 mil alunos matriculados.
O grupo pretende construir mais seis campi na região nordeste, onde a Maurício de Nassau é destaque pelo crescimento recente, além de novas aquisições. Recife (PE), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Caruaru (PE) e Maceió (AL) estão na lista para receber investimentos do grupo. Segundo Janguiê Diniz, o grupo também pretende entrar na região Norte, muito provavelmente no Pará, Rondônia e Amapá.
Uma prova de que os investimentos com dinheiro de fora do país tem aumentado nos últmos anos vem da própria Maurício de Nassau, em janeiro de 2009 o grupo vendeu participação minoritária para o fundo americano Cartesian Capital, o valor não foi divulgado.
O Brasil e os grupos nacionais que dominam o setor educacional devem aproveitar o bom momento e o grande interesse por parte dos investidores internacionais para captar recursos e continuar investindo. Bons motivos não faltam, o retorno é garantido e praticamente não há risco ao investir em faculdades, principalmente as que atendem a demanda da classe C, que busca cursos de formação técnica e também de graduação que tenham prestações abaixo de R$ 500 reais.

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