domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sede de inovação!


INOVAÇÃO NO RAMO DE ÁGUA MINERAL
A EMPRESA ÁGUAS OURO FINO INOVA MAIS UMA VEZ E É A PRIMEIRA A LANÇAR ÁGUA MINERAL EM CAIXINHA
O mercado de águas minerais sem dúvida alguma já se firmou como um dos mais promissores e os lançamentos de novos produtos e marcas ocorrem numa freqüência que surpreende. O que percebemos atualmente é que a “onda” agora é inovar na apresentação do produto, muitas vezes apelando para personalizações que chegam até a possibilidade de publicar fotos pessoais nos rótulos.
No mercado de águas a 70 anos, a Ouro Fino (Empresa de Águas Ouro Fino) inova mais uma vez e sai na frente em relação às grandes concorrentes com o lançamento de água em caixinha Tetra Prisma 300ml. Segundo o presidente do Conselho da Ouro Fino, Guto Mocellin, o apelo ecológico foi o principal motivo que levou a empresa a decidir pelo lançamento do novo produto. O investimento é estimado em R$ 1,2 milhão e também segundo Mocellin é a primeira água mineral do mundo a ter o selo FSC (Forest Stewarship Council). “Isto garante que as embalagens serão produzidas com recursos de florestas manejadas dentro dos padrões de preservação socioambiental.” O lançamento está previsto inicialmente para as regiões sul e sudeste, dependendo da aceitação a empresa pode ampliar a distribuição para as demais regiões.
A empresa é reconhecida pela criatividade e inovação nas embalagens, ostentando vários prêmios recebidos por inovação e qualidade dos seus produtos. Sediada em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, a empresa também entrou no ramo de refrigerantes e também inovou ao lançar sabores inéditos de águas saborizadas. Em 2009 a empresa produziu mais de 18 milhões de litros, divididos entre água mineral e refrigerantes e de acordo com Mocellin a expectativa é crescer 15% em 2010.
E mercado para tanta sede é o que não falta. Segundo a consultoria Nielsen, os brasileiros tomam em média 20 litros de água mineral por ano, na Argentina essa média é de 70 litros, na Itália e na França são 150 e 160 litros respectivamente. Nos últimos anos o mercado de água mineral no Brasil recebeu atenção especial por parte de empresas como a Coca-Cola, Pepsico, Nestlé e Danone, pra ficar apenas com as quatro maiores. A Nestlé tem planos ambiciosos e com R$ 70 milhões destinados à Nestlé Waters Brasil, já adquiriu uma fonte no interior de São Paulo e prepara lançamentos de novos produtos, com objetivo de ser líder no segmento na região sudeste no prazo de um ano.
Vale ressaltar a importância da área de TI nessas empresas, já que o controle rigoroso de produção, custos, rastreabilidade e qualidade dos produtos só pode eficientemente gerenciado com uma estrutura de TI de alta performance e entre as mais diversas ferramentas utilizadas, destaque especial para o software ERP que no caso da Ouro Fino é de uma empresa com sede em Goiânia, Goiás. A SAIB, já citada em outro artigo, é uma das parceiras da empresa, fornecendo o software ERP utilizado, dando suporte às operações relacionadas ao fornecimento das mais diversas informações para tomadas de decisões, incluindo BI (Business Intelligence), comprovando que a região Centro-Oeste tem se firmado cada vez mais como um pólo de empresas de tecnologia que vêm buscando a excelência em algumas áreas, mais isso é assunto para outro artigo.
Lição: Inovação é possível mesmo num mercado considerado “sem sabor”. Com criatividade, pesquisa e investimento é possível surpreender e encontrar nichos  de mercado  não atendidos, garantindo, mesmo que por um determinado tempo primeiro lugar na escolha dos consumidores. Não se acomodar e observar o mercado consumidor são itens importantes na busca pela liderança.

Fontes: Valor Econômico (www.valoronline.com.br), site da Empresa de Águas Ouro Fino (http://www.aguasourofino.com.br), site Supermercado Moderno (http://www.sm.com.br), Revista Exame e assessoria de imprensa da empresa SAIB (www.saib.com.br), demais complementos são de responsabilidade do autor deste blog: Jean Clecio Silva Carvalho

Estratégia Profissional - Qual é a sua?


Estratégia Profissional
Algumas palavras que são chaves para o sucesso profissional – Quais você tem? Quais faltam?
Palavras-chaves - como o próprio nome diz palavras ou frases relacionadas a algo ou alguma coisa. Neste artigo estarão relacionadas ao sucesso profissional. Não é intenção aqui, descrever o significado ou traduzir minuciosamente o sentido de cada palavra, mais sim abordar de forma sucinta e breve a importância de se estar atento e buscar o autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e profissional para alcançar ter o controle de uma carreira de sucesso. A seguir algumas palavras para que reflexões, tanto no significado de cada uma individualmente como a importância que elas podem exercer no caminho a ser percorrido.
Características, habilidade e conhecimentos desejáveis:
·         Multicompetente;
·         Estratégico;
·         Empreendedor;
·         Flexível;
·         Ágil;
·         Comunicativo – essencial para minimizar conflitos e construir um ambiente colaborativo;
·         Adaptabilidade;
·         Maturidade emocional;
·         Equipe;
·         Visão global;
·         Networking;
·         Idiomas;
·         Feedback – Realimentação;
·         Responsabilidade Social;
·         Gestão Ambiental;
Lição: A lista é apenas uma parte de algumas características, habilidades e conhecimentos que são essenciais para àqueles que desejam sair do lugar comum e ocupar um lugar de destaque no mundo corporativo. E o que é importante ressaltar é que mesmo não sendo talvez o objetivo de muitos, com certeza os farão pessoas melhores e aptas a enfrentar as mais diversas situações na vida pessoal e profissional. Boa reflexão.

Jean Clecio Silva Carvalho

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Empreendedores do Brasil - Sidney Borges dos Santos


Empreendedores do Brasil
Sidnei Borges dos Santos, dono da BS Construtora é um empreendedor com a cara do Brasil
Talvez ao longo deste artigo você ou alguém que você conhece, se identifique com a história e a  trajetória da vida de Sidnei, primeiro filho de um casal de produtores rurais, nascido em Xaxim (SC). Assim como muitos brasileiros, ele começou a ajudar o pai desde cedo, ajudou a cuidar dos irmãos mais novos e concluiu a quarta série do Ensino Fundamental, interrompeu os estudos para ajudar os pais e conseguiu o primeiro emprego em uma padaria. Depois de algum tempo começou a trabalhar como servente de pedreiro e logo depois se tornou pedreiro – qualificação – a rapidez e a qualidade do trabalho foram determinantes para a mudança de “categoria” e na vontade de conseguir mais em pouco tempo, não relutava em trabalhar até a meia-noite. Dois anos após, pede demissão – CORAGEM - e sozinho, muda-se para Rio do Sul (SC).
Em 1994, Sidnei chega em Sorriso (MT) para trabalhar numa empreiteira de um primo e na pouca, ou quase nenhuma bagagem um conselho do pai: “Tente seguir seus próprios passos e ser dono de alguma coisa. Trabalhando como empregado, você nunca terá dinheiro para ter a própria casa”. Pouco tempo depois a empreiteira cheia de dívidas quebra. Diante da inesperada situação e sem dinheiro para bancar a viagem de volta, ele enxerga uma – OPORTUNIDADE – e conclui a construção de uma oficina mecânica, obra na qual estava trabalhando quando a empresa do primo quebrou e conquista a confiança do cliente, abrindo-lhe as portas de um mercado ávido por construções, como era e ainda é em Sorriso. Aos poucos novos projetos vão aparecendo, era o início do que seria a futura construtora BS. A esposa, Eliane, formada em ciências contábeis, além de apoiar - PARCERIA - o marido em todos os momentos, também assumiu a responsabilidade de cuidar das finanças do negócio.
Em 1997 o primeiro revés, a empresa quebra com dívidas de quase R$ 300 mil. Com um bom histórico de obras, bom relacionamento e muita força de vontade – PERSISTÊNCIA – o casal consegue reerguer os negócios e em um ano as dívidas são quitadas.
Diante de um contrato com a Sadia, para construir 1.500 casas pré-fabricadas em 12 meses na cidade de Lucas de Rio Verde (MT), o empreendedor fechou o negócio tendo apenas uma vaga idéia de como seriam os moldes de uma casa de concreto. Não só conseguiu desenvolver as casas como também faturou alto, algo em torno de R$ 60 milhões em 2008, cinco vezes mais do que em 2007. Sidnei tem entre outras características encontradas em empreendedores uma incrível capacidade de enxergar oportunidades.
Criatividade e inovação sempre estiveram presentes na vida do empreendedor. Foi olhando para o formato de uma caixa de sapato que Sidnei decidiu fabricar casas em escala industrial. O método desenvolvido por ele foi patenteado e possibilita a montagem de uma casa em 24 horas, uma diferença extraordinária e determinante em relação ao sistema convencional que pode levar até uma semana. Mais um ponto a favor do negócio diante de contratos que exigem rapidez e qualidade na entrega de casas para instalação de trabalhadores para grandes obras, como a que está acontecendo em Rondônia em razão da construção da Usina Hidrelétrica de Jirau. A BS Construtora fechou contrato com o consórcio Energia Sustentável do Brasil para construir uma mini-cidade, com escola, hospital, posto policial, centro comercial, 1000 casas e toda a infraestrutura necessária.
Em 2008 a BS Construtora  recebe o Prêmio Endeavor-EXAME-PME de empreendedorismo, claro, na categoria inovação. Em 2009, a empresa busca no mercado um profissional – Marcelo Miranda, 32 anos - com características semelhantes às dos empreendedores Sidnei e Eliane e com objetivos que casaram com os da BS Construtora e dá início a uma série de mudanças que podem levar a empresa a estar entre as cinco maiores construtoras do Brasil até 2015.
Sicupira tem um envolvimento mais próximo do assunto empreendedorismo, já que foi através dele que em 2000 o Instituto Endeavor iniciou suas atividades aqui no Brasil. O Endeavor é um instituto sem fins lucrativos que tem como missão promover o empreendedorismo em países em desenvolvimento.

Lição: Inove se quiser ocupar um lugar especial e conquistar resultados surpreendentes!

Uma nova Avestruz Master?


CICs – O monstro ainda vive
A empresa de reflorestamento Pothencia S.A pede registro à CVM
A modalidade de oferta pública na forma de contratos de investimentos coletivos (CICs) já causou grandes estragos a investidores e para alguns ainda causam arrepio até hoje. Empresas como a Fazenda Reunidas Boi Gordo (FRBG) e Avestruz Master, esta uma velha conhecida dos goianos, principalmente, utilizaram da modalidade para atrair investidores, prometendo retornos extraordinários, até aqui nenhuma irregularidade a não ser o fato de que os “produtos” comercializados por esta empresa – elas preferiam chamar de serviço -  dificultasse a fiscalização por parte da CVM principalmente no preço a longo prazo, daí o risco desse tipo de contrato.
A Pothencia S.A, reflorestadora com sede em Maringá-PR publicou em seu site anúncios que tinham como objetivo atrair investidores para aplicar de forma coletiva em empreendimentos ligados ao mercado de madeira nobre. A venda pública de valores imobiliários só é permitida quando a emissora possui registro de companhias abertas. A proposta da empresa, se aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é investir no plantio de mudas de canafítulas e de ipês-roxos. Essas plantas levam de 8 a 16 anos respectivamente para atingirem seu desenvolvimento e as terras a serem utilizadas pela empresa ficam no Mato Grosso do Sul.
Em simulações no site, a empresa informava que o investidor faria uma aplicação na “largada” no valor de R$ 31.950 e ao final do prazo máximo, ou seja, 18 anos depois, teria cerca de R$ 1,5 milhão. E aí, ficou interessado?
Lição: Os contratos de investimento coletivo não são maus negócios, o que torna o risco alto e provoca medo nos investidores é a falta de controle e a péssima gestão dos recursos, provocando prejuízos como da Fazenda Reunidas Boi Gordo, que deixou um passivo de R$ 2 bilhões para mais de 30 mil investidores.
Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br) em 18/02/2010, reportagem de Fernando Teixeira, São Paulo-SP. Dados adicionais e complementares de responsabilidade do autor do blog, Jean Clecio Silva Carvalho.