sábado, 21 de agosto de 2010

Prazer, MPS.BR!

Já tem um certo tempo que venho tentando reservar algumas horas para estudar um pouco mais sobre a MPS.BR - Melhoria de Proceso de Software. Aguardar a melhor oportunidade não era a melhor tática, então decidi "forçar" a barra e criei a oportunidade. Segue um pequeno resumo do que estudei hoje.

A MPS é um modelo desenvolvido pela SOFTEX - Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software. A MPS foi desenvolvida com base em normas internacionais, que passaram por uma avaliação e adaptação para atender especificamente ao modelo brasileiro.

  • Norma ISO/IEC 12207 - Define formas de gerenciamento do ciclo de vida e desenvolvimento do software, assim como os processos fundamentais, de apoio, organizacional e de adaptação.
  • Norma ISO/IEC 15504 - Especifica p/ o processo de software. Define todos os quesitos envolvidos no processo e como gerenciar o processo.
  • CMMI - Principal documento internacional e que serviu de base para o desenvolvimento do MPS.BR, a principal diferença entre estes dois modelos (CMMI e MPS.BR) é que o modelo internacional define 5 níveis enquanto o modelo brasileiro define 7 níveis. 
Como é dividido o modelo MPS.BR?

  • Modelo de Referência
    • Especifica todas as regras que devem ser seguidas p/ implantação desse modelo de qualidade na organização. É compostos do que vou chamar aqui de etapas:
      • Guia Geral
      • Guia de Implementação
      • Guia de Aquisição
  • Método de Avaliação - Verifica se durante a implantação, os processos estão em conformidade com o Modelo de Referência.
  • Modelo de Negócio - Define como selecionar os avaliadores, os passos que deverão ser seguidos, quem deve capacitar os avaliadores.
Categorias de Processos?
  • Fundamentais
    • Gerência de Requisitos
    • Desenvolvimento de Requisitos
    • Aquisição
    • Solução Técnica
    • Integração do Produto
  • Organizacionais
    • Envolve análise de toda a empresa, departamentos, gestão de recursos, gerenciamento e engloba:
      • Processo Organizacional
      • Gestão de Projetos
      • Gestão de Riscos
      • Treinamento
      • Inovações na Organização
      • Análise de Causas e Soluções
  • Apoio
    • Garantia de Qualidade
    • Medição
    • Verificação
    • Gerência de Configuração
    • Análise de Decisão
    • Resolução, e Validação
Quais atributos devem ser observados durante avaliação dos Processos?
  • O Processo é executado?
    • Ele atinge o seu propósito?
  • O Processo é gerenciado?
    • Existe alguma acompanhamento?
  • Os Produtos do Processo são gerenciados?
    • Existe um acompanhamento do produto após ele ter sido confeccionado?
  • O Processo é definido?
    • Existem processos de apoio?
  • O Processo está definido?
    • Ele está implementado? É formal?
A Maturidade
Níveis
  • Nivel G - parcialmente gerenciado
    • Gerência de Requisitos
    • Gerência de Projetos
  • Nível F - gerenciado
    • Medição
    • Gerência de Configuração
    • Garantia da Qualidade
    • Aquisição
  • Nível E - parcialmente definido
    • Definição do Processo Organizacional
    • Treinamento
    • Avaliação e Melhoria do PO
    • Adaptação do Processo para GP
  • Nível D - largamente definido
    • Desenvolvimento de Requisitos
    • Solução Técnica
    • Verificação
    • Integração do Produto
    • Validação
  • Nível C - definido
    • Gerência de Riscos
    • Análise de Decisão e Resolução
  • Nível B - gerenciado quantititativamente
    • Desempenho do Processo Organizacional
    • Gerência Quantitativa do Projeto
  • Nível A - otimização
    • Inovação e Implantação na Organização
    • Análise e Resolução de Causas
Tipos de Atributos
  • Direto
    • diretamente ligado ao objetivo do processo
  • Indireto
    • indiretamente ligado ao objetivo do processo, mais influenciam (Ex: documentação)
  • Afirmação
    • através de uma avaliação (auditoria) é levantado quanto dos objetivos a organização conseguiu atingir (cumprir)
Modelo de Negócio
Inicia com a apresentação da instituição proponente da avaliação, com ênfase na experiência em processo de software.

Aguarde a continuação deste artigo! Boa leitura!

sábado, 7 de agosto de 2010

Juntando os tijolos - conheça os detalhes da união da Casa Show e Tend Tudo

Compreendido como uma fusão entre iguais, a união entre a carioca Casa Show e a goiana Tend Tudo deu origem a quinta maior varejista do setor de materiais de construção e a rede com 18 lojas passa a se chamar BR Home Centers. O grupo inicia as atividades com um faturamento anual de aproximadamente R$ 500 milhões e com operações em sete estados brasileiros. Em posição de mercado, o grupo fica atrás apenas da Leroy Merlin, Telha Norte, C&C e Dicico, a vantagem da BR Home Centers está no fato de ser a única presente em sete estados.
O mercado de materiais de construção movimenta cerca de R$ 45 bilhões por ano e é considerado um dos mais pulverizados. Comerciantes com apenas uma loja detém 74% do mercado e aqueles com mais de cinco unidades respondem por apenas 5%. A Tend Tudo, empresa comandada pela família Moraes, terá uma participação de 50% na nova companhia, enquanto os controladores da Leblon Equities terá 37,5% e a família Sendas, sócia e criadora do Casa Show, ficará com 12,5%. Um dos sinais da força e da capacidade de gestão de algumas empresas goianas está na escolha do presidente da nova companhia, que será Jacinto Borges, que estava há nove anos no comando da Tend Tudo.
Segundo Borges, as lojas não irão adotar o novo nome e o principal objetivo é fortalecer as operações nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Ceará, Bahia, Goiás e Distrito Federal. Novas lojas serão criadas nesses estados e de preferência próximas das lojas já existentes, fazendo assim, o que costumam chamar de adensamento de mercado. A dispersão era uma característica da Tend Tudo, Goiânia-GO é a única cidade onde a rede mantinha mais de uma loja e a única loja da rede no estado de São Paulo está em São José do Rio Preto.
Será este, o início de um processo de consolidação no setor?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ZPEs - Onde estão?

Complementando o artigo anterior, segue abaixo a lista completa de todas as ZPEs já criadas por decreto.
  • Barcarena (PA)
  • São Luiz (MA)
  • Pecém(CE)
  • Maracanaú (CE)
  • Macaíba (RN)
  • João Pessoa (PB)
  • Suape (PE)
  • Nossa Senhora do Socorro (SE)
  • Ilhéus (BA)
  • Vila Velha (ES)
  • Itaguaí (RJ)
  • Imbituba (SC)
  • Rio Grande (RS)
  • Teófilo Otoni (MG)
  • Cáceres (MT)
  • Corumbá (MS)
  • Araguaína (TO)
  • Boa Vista (RR)
  • Parnaíba (PI)
  • Bataguassu (MS)
  • Fernandópolis (SP)
  • Rio Branco (AC)

ZPEs - O que é isso?

Se sua empresa exporta, você talvez já saiba o significado de ZPEs, se não sabe ou não exporta, entenda onde estão e como funcionam as ZPEs - Zona de Processamento de Exportação.
Mas mais antigas, foram criadas desde os governos de José Sarney (1985-1990) e Itamar Franco (1992-1994) e até o momento não há nenhuma em pleno (100%) funcionamento. Segundo informaçõe do próprio governo, até o final deste ano pelo menos quatro devem estar em condições de "começar" a operar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está ampliando o número de ZPEs, só não consegue explicar porque esse resgate está sendo feito apenas no último ano de governo. 
O que é?
Uma ZPE consiste num distrito industrial onde as empresas que nela se estabelece precisa exportar pelo menos 80% da produção (bens e serviços) e conforme a Lei nº 11.508/2007 e alterações pela Lei nº 11.732/2008 operam com:
  • redução/suspensão de impostos (ICMS) nas importações e nas compras no mercado interno
  • contribuições federais (IPI, AFRMM, PIS/Cofins, PIS/Cofins-Importação)
  • Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante
  • liberdade cambial - não precisam converter em reais as divisas obtidas com as exportações, podendo manter no exterior 100% das divisas obtidas com as exportações
  • procedimentos de exportação e importação simplificados e
  • redução de 75% do imposto de renda sobre os lucros pelo período de 10 anos, se a ZPE estiver nas áreas da SUDAM ou da SUDENE
Os demais benefícios são garantidos por 20 anos.  
Há também o Convênio ICMS 99/1988 do CONFAZ que autoriza:
  • isenção do ICMS nas saídas destinadas aos estabelecimentos localizados em ZPEs
  • nas entradas de mercadorias de bens importados do exterior e 
  • na prestação de serviços de transporte de mercadorias ou bens entre as ZPEs e os locais de embarque/desembarque
E as divisas obtidas no mercado interno?
Paga todas contribuições e impostos integralmente, inclusive os impostos suspensos por ocasião da importação e da aquisição de insumos no mercado interno. 
Principais objetivos?
Listo alguns, seguidos da um comentário sobre: interesse e grau dificuldade de concretização do objetivo, veja a seguir:
  • gerar empregos (regional/baixo)
  • colocar as empresas nacionais em igualdade de condições com seus concorrentes localizados em outros países que oferecem benefícios semelhantes, mesmo que através de outros mecanismos (nacional/médio)
  • aumentar o valor agregado das exportações, fortalencendo a balança de pagamentos (regional e naciona/médio)
  • difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão (regional/baixo)
  • corrigir desequilíbrios regionais (nacional/médio)
  • atrair investimentos estrangeiros voltados para exportação
 Quantas ZPEs existem atualmente no Brasil?
Atualmente são 23 ZPEs autorizadas, ou seja, que possuem decreto presidencial de criação em vigor. Só o Sarney criou 13, Itamar 4 e no último dia 01/07 o presidente Lula criou por decreto mais 6. Destas, apenas 4 (Imbituba-SC, Teófilo Otoni-MG, Araguaína-TO e Rio Grande-RS) estão com a infraestrutura pronta, mais não foram alfandegadas (autorização para funcionamento) pela Receita Federal. Todas as outras, encontram-se em diferentes fases do processo de implantação. (De 1985 até agora???)
Como funcionam as ZPEs?
São criadas através de decreto presidencial, mediante proposta aprovada e encaminhada pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) e suas decisões são publicadas no Diário Oficial da União (DOU). As ZPEs são administradas através de uma empresa administradora, pública ou privada, como no caso de Araguaína(TO) e Teófilo Otoni(MG). A tendência é que todas sejam privatizadas. 
Quem coordena os programas das ZPEs?
O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), composto pelos Ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Fazenda, da Integração Nacional, do Meio Ambiente e do Planejamento.
Depois desta apresentação e agora que você já sabe um pouco mais sobre as ZPEs, dê sua opinião. Qual sua opinião sobre a constante criação de ZPEs? Não seria melhor que as que já foram criadas fosse concluídas em todos os aspectos, inclusive o de avaliação de viabilidade pós funcionamento? Tem alguma opinião sobre os possíveis motivos que atrasam tanto? Acredita que existe apenas uso político nas criações das ZPEs? Qual seria o modelo ideal de gestão?
Existem inúmeros links disponíveis na internet para leitura sobre o assunto, um deles é da própria Secretaria de Planejamento do Estado de Goiás (SEPLAN), que poderia além das informações básicas e conceituais sobre as ZPEs, informar também o atual estágio da ZPE de Anápolis(GO).
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domingo, 25 de julho de 2010

COTIDIANO: Carreira - vale a pena ser proativo! Duvida?

COTIDIANO: Carreira - vale a pena ser proativo! Duvida?

Carreira - vale a pena ser proativo! Duvida?

Ser proativo é fazer mais do que é designado para a função, é tomar iniciativa, é ser verdadeiramente interessado no crescimento da empresa na qual trabalha. A palavra está na moda por "culpa" dos escritores de livros de auto ajuda e hoje já está fazendo parte até dos anúncios de emprego.
Ao contrário do que muitos imaginam, não é fácil ser proativo, pois é preciso estar sempre se informando,  se adaptando, ultrapassando de forma coerente e inteligente os limites da função ocupada, agregando valor e evitando a todo custo a ociosidade e a distração.
O proativo se apresenta, enquanto o reativo se esconde, se omite. O proativo interage e na grande maioria das vezes faz o que é necessário fazer e assume as responsabilidades, o reativo só cumpre o que foi mandado. Se tivéssemos que ligar a palavra proatividade a outra, essa palavra seria responsabilidade. Portanto, quando se diz que um funcionário é proativo, pode-se também dizer, na maioria dos casos, que também é um funcionário responsável.
Quando o assunto é aperfeiçoamento e capacitação o proativo não fica esperando pela empresa para participar de cursos e possui interesse além do seu próprio departamento.
É importante ressaltar que proatividade não é apenas tomar iniciativa, mais principalmente assumir responsabilidades de fazer com que as coisas aconteçam. Uma pessoa proativa consegue subordinar os impulsos aos valores, evitando dessa maneira, cometer erros que possam prejudicar a equipe e os projetos envolvidos. Não se deve confundir proatividade com ativismo ou hiperatividade. As pessoas que possuem o hábito da proatividade não são agressivas, insensíveis ou arrogantes. Elas possuem valores claros e sabem exatamente do que necessitam, desejo de ajudar, de desenvolver e de se relacionar positivamente.

sábado, 26 de junho de 2010

Empreendedores apaixonados e suas empresas admiráveis - Parte I

Como toda pessoa empreendedora, quando leio ou ouço histórias de empresas inovadoras e empreendedores apaixonados pelo que fazem eu procuro conhecer melhor e claro, aprender as lições de sucesso que elas dão. Nesta série "Empreendedores apaixonados e suas empresas admiráveis", vou escrever sobre algumas empresas que admiro e que de alguma maneira inovam na maneira de fazer negócio.

  1. Acesso Digital - Fundada em 2002 pelo jovem empreendedor, Diego Martins, 26, para atender à necessidade de ter uma empresa para prestar serviços de consultoria, acabou se tornando em uma empresa de serviços de digitalização e armazenamento de documentos, com faturamento em torno de R$ 3,5 milhões/ano. Com um modelo de negócios inspirado no serviço de banda larga, onde o consumidor paga uma assinatura e tem acesso à tecnologia, a Acesso Digital conseguiu popularizar o serviço e crescer num ritmo bem maior do que o esperado. O fundador, Diego, alimentava o desejo de ser presidente de uma grande empresa, então, porque não da sua própria. Esse desejo motivou o empreendedor a definir os objetivos da empresa: estar entre as melhores empresas para trabalhar até 2012 e ser a que mais cresce no Brasil. Após conhecer a sede do Google no Brasil, instalou salas de descanso e entretenimento para os funcionários e estabeleceu metas individuais, que devem ser batidas, não importando se o funcionário trabalha em casa ou assiste aos jogos da Copa durante o expediente. Quem participar com regularidade do paredão - reunião mensal realizada com os que não batem as metas - é dispensado. As ações implementadas e o modelo de gestão adotado, contribuíram para a conquista de grandes clientes, como: Bradesco, TIM, Vivo, CitiBank, Peugeot e BMW. Segundo Diego, a "fórmula é saber olhar as práticas das grandes empresas e aplicar na pequena que quer ser grande"
  2. Biruta Mídias Mirabolantes - Você contratria serviços de uma empresa cujo nome principal é "Biruta"? Se a empresa for a Biruta Mídias Mirabolantes, recomendo: contrate. Com apenas seis anos de vida, a empresa carioca tem no seu portfólio de clientes, nomes de peso e campanhas fantásticas com resultados impressionantes. Os sócios, Rafael Liporace, Matheus Meireles, Alan James e Rômulo Groisman, iniciaram a empresa a partir de num banheiro - único local disponível na sede da incubadora Programa Shell Iniciativa Jovem - já emprega aproximadamente 60 funcionários e tem Coca-Cola, Vivo, Banco do Brasil e Chevrolet na lista de grandes clientes. Um diferencial do trabalho da Biruta é o fator "surpresa" em suas estratégias de marketing. Eles conseguem tirar o máximo proveito com formas pouco convencionais, desde passeatas, flash mobs (aglomeração instantânea de pessoas) e outros eventos que atraem público. Inovação e criatividade são as palavras chaves na Biruta, que foi uma das seis escolhidas para entrar no Instituto Empreender Endeavor - instituição que apoia empreeendimentos de alto impacto. No início a Biruta trabalha com publicidade aérea, com produtos que chamavam atenção, como uma lata de refrigerante gigante e faixas tridimensionais, quando iniciou as atividades na incubadora já era uma empresa que atuava com mídias alternativas. A partir do plano de negócios, os sócios puderam perceber que a empresa tinha um VPL de 7 milhões de reais e que o mercado para esse tipo de marketing ainda não existia. Como forma de retribuir o apoio recebido durante o período de incubação, a Biruta tem hoje sua própria incubadora, para ajudar outros jovens empreendedores a realizar seus sonhos. "A capacidade do Alan de vender sonhos é grande.Não sabia direito porque acreditava que aquilo ia dar certo, mas acreditava", diz Rafael, um dos sócios.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Aprenda mais, ensinando!

Já deve ter ouvido ou lido por aí, que existem dias úteis e dias não úteis, principalmente se você tem uma vida profissional ativa e está envolvido em rotinas de chão de fábrica ou administrativas. Apesar de compreender que o termo é figurado, utilizado comercialmente, entendo que todos os dias são úteis sim, se não para entrega de resultados no trabalho, com certeza são úteis para aprendermos a dar valor até mesmo nos momentos de ócio.
Não há um dia igual ao outro, isso provavelmente você já sabe, mais talvez o que precisa ser frisado é o quanto nós tiramos proveito das rotinas diárias e do convívio que temos com outras pessoas. Particularmente, gosto muito de tarefas que envolvam pessoas, metas, resultados, quer sejam pessoais ou profissionais.
Hoje (quinta-feira, 24/06/2010) foi um dia "brilhante". Como é gratificante chegar em casa após um dia cheio de atividades, de atingir algumas metas pessoais e profissionais e observar que na balança do conhecimento eu aprendi mais do que ensinei. Melhor ainda é observar que ao longo da minha carreira profissional eu sempre consegui aprender mais, justamente nos momentos em que eu deveria "ensinar". É fantástico o resultado quando iniciamos uma atividade ou treinamento, tendo como principal objetivo aprender algo novo com pessoas que vivem rotinas e tarefas distintas da minha. O objetivo dos treinamentos que estou aplicando durante esta semana é treinar colaboradores da Água Mariza (Goiânia-GO) nas rotinas de almoxarifado, entrada de notas fiscais, lançamentos de despesas, contas a pagar, contas a receber e controle de cheques pré datados.As metas estão sendo cumpridas e atingidas conforme o planejado e eu estou aprendendo muito.
Toda vez que tiver que ensinar algo a alguém, encare com muita alegria e otimisto, verá que irá aprender muito mais do que imagina.

domingo, 13 de junho de 2010

As PMEs e o novo padrão contábil de normas internacionais - IFRS

O assunto já é discutido sem "espanto" nas grandes companhias, mais ainda é novidade e até mesmo desconhecido por grande parte das pequenas e médias empresas de capital fechado. De acordo com o novo Código Civil, todas as empresas brasileiras terão que seguir o novo padrão contábil vigente no país, que atualiza e acompanha as normas internacionais, conhecidas como IFRS.
Algumas das dificuldades encontradas pelas PMEs é a velocidade com que a legislação anda, em algumas áreas, muito mais rápida do que a realidade, a falta de familiarização com as novas normas, por parte de  universo enorme de contadores, estudantes de contabilidade e gerentes de contas de bancos, só para citar alguns dos envolvidos diretamente no assunto. Além disso, tem o fator principal, o total desconhecimento as novas normas pela grande maioria dos quase 5 milhões de empresários que serão obrigados a usar o novo padão em seus negócios. Alguns desses empresários nem sequer viu o balanço da sua própria empresa algum dia. Pode parecer absurdo, mais não é. Muitos contratam um contador ou escritório de contabilidade para cuidar das obrigações legais e não deixar simplesmente que alguma obrigatoridade deixe de ser cumprida junto aos órgãos fiscalizadores, não dando a menor importância para a análise e estudo gerencial da contabilidade.
Apesar da obrigatoriedade já para o exercício de 2010, a adesão deverá ocorrer aos poucos, até porque não existe nenhum mecanismo de fiscalização automática. Outra consequência da adoção da IFRS é que a maioria dos contadores vão querer cobrar mais pelo serviço que prestam, já que o trabalho também será maior, em horas e sofisticação, exigindo até mesmo investimento em conhecimento, aperfeiçoamento e tecnologia.
Diante de algumas notícias ruins, há uma excelente recompensa, ao adotar o novo padrão, haverá uma melhora significativa na gestão das empresas, principalmente as PMEs, ou de menor porte. Elas passarão a ter mais informações sobre o desempenho.
As PMEs não estão obrigadas a adotar a versão completa da IFRS, cujo documento original tem mais de 2,5 mil páginas. Para estas, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) elaborou um resumo - podemos assim dizer - com pronunciamento específico do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, em inglês), cujo documento tem 225 páginas. Apesar de menor, traz algumas exigências que vai exigir muito estudo e conhecimento técnico, veja a seguir algumas das novas exigência:
  • Marcação à mercado de instrumentos financeiros para as empresas que possuam aplicações;
  • Constituição de provisão para devedores duvidosos e de estoques que estejam parados e passivos trabalhistas;
Uma das explicações para o provisiosamento é que antes as empresas seguiam apenas as regras fiscais para fazer o balanço e como essas provisões não são dedutíveis, não era feita a provisão. Uma prática das PMEs, o balanço acaba servindo apenas para apurar o lucro para distribuição do resultado entre os sócios. Sem o balanço, a única foma de distrbuição do lucro seria conforme a margem prevista na legislação fiscal.

O novo padrão também apresenta a vantagem de separar melhor a contabilidade da questão tributária. Segundo informações contidas no site do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), os 27 conselhos regionais de contabilidade devem oferecer cursos para adaptação dos profissionais.

Sua empresa entende realmente o siginificado de produtividade?

O departamento contábil de uma organização tem uma rotina agitada e cheia de tarefas a serem cumpridas. Imagine-se chegando neste departamento e se deparando com um funcionário lendo um artigo sobre administração. Se a reação for chamar atenção do funcionário e para que ele se concentre nas tarefas diárias, sua empres não entende o real significado de produtividade na atualidade. Se o entendimento for de que o funcionário ao ler o referido artigo está no auge da produtividade, sua empresa compreende o significado atual de produtividade.
O termo "atual" faz todo sentido, porque "antigamente" entendia-se o auge da produtividade quando o funcionário estava totalmente concentrado na execução das tarefas, diga-se de passagem, tarefas que ele já estava "careca" de saber fazer. Hoje, muito pelo contrário, quando um funcionário está concentrado na realização de tarefas rotineiras, ele está na verdade no menos menos produtivo do que se estivesse numa sala aula participando de um treinamento ou até mesmo lendo um artigo, afinal ele está se atualizando profissionalmente e sendo proativo.
Em uma economia onde os resultados são frutos do conhecimento, da inovação e das melhorias agregadas aos produtos e serviços, a aprendizagem deve ser considerada um item estratégico e vital para manter a competitividade e o crescimento da empresa.
Empresas que gostam de aprender, aprendem muito e aprendem rápido têm mais chances de vencer e continuar competindo. É comum encontrarmos histórias de negócios que não vão bem e a primeira providência da empresa é cortar os investimentos, incluindo os treinamentos, atualizações, pesquisas e desenvolvimento. Algumas se dão conta do erro e ainda conseguem corrigir o erro a tempo, outras entram para a história de empresas que já fizeram sucesso e deram lucro algum dia.
Exemplos de empresas "inteligentes" que ao menor sinal de que algo não vai bem, buscam imediatamente aprender mais, treinar a equipe, incentivando a criatividade em todos os níveis. Não que isso seja a fórmula do sucesso para sair de uma crise ou melhorar os negócios, mais com certeza também não será essa a razão do fracasso.
As empresas mais lucrativas do mundo, investem muito na aprendizagem dos seus colaboradores, assim como em ambientes agradáveis e principalmente avaliam e gratificam as pessoas, primeiro pelo potencial de aprender, segundo pelo que elas aprendem todos os dias durante a execução das tarefas e depois pelo grau de aplicabilidade da aprendizagem nos negócios.
Diante dessas afirmações, como sua empresa compreende o termo produtividade? Avalie e comente.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

TOTVS busca integração até com TV Digital

Inovação e integração, essas são as duas melhoras palavras que traduzem de forma objetiva o mais recente negócio fechado pela TOTVS. O grupo que reúne diversas empresas de tecnologia, com foco em sistemas de gestão, pagará R$ 6 milhões pela totalidade do capital social da TQTVD, desenvolvedora de softwares interativos para TV Digital, pertecente a Quality Software. A TOTVS que já detinha 45% do capital da TQTVD, passa a ter 100% e o valor pode chegar a R$ 8,3 milhões caso as metas financeiras se confirmem durante os próximos quatro anos.
A aquisição faz parte dos investimentos que a TOTVS vem fazendo nas áreas de P&D e de desenvolvimento de aplicações para TV Digital e sua integração com os softwares de gestão.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Drawback Integrado - Entenda um pouco mais...

Entre as recentes medidas de apoio à exportação, anunciadas pelo governo federal, o drawback insenção integrado merece uma atenção especial. Publicado no Diário Oficial da União (DOU), no dia 02/04/2010 e regulamentado pela Portaria Conjunta nr. 467, 25 de março de 2010, o regime especial aduaneiro unifica o drawback suspenção (importação) e o drawback verde e amarelo (mercado interno).
O complemento "isenção" ao nome do regime é relacionado ao fato de já ter havido a importação do insumo. Vejamos o caso de uma empresa que no passado (antes das medidas de apoio e incentivo à exportação) importou uma mercadoria pagando os tributos decorrentes e fez utilização desse insumo na industrialização de produto que foi exportado. A empresa adquire o direito de repor a mercadoria com isenção de tributos, pois na primeira importação se deu o pagamento dos tributos. Alguns podem dizer que não há nenhuma novidade nesse sentido, já que desde 1966 o "drawback isenção" para reposição de insumo importado encontra amparo legal, no entanto, o complemento "integrado" é a grande novidade e inovação da medida.
Esse complemento amplia as hipóteses de reposição do insumo, já que o mercado interno agora passa a ser abrangido. De acordo com a Portaria,o Drawback Integrado suspende pelo prazo de um ano, prorrogável por mais um, a incidência dos seguintes tributos federais:
  • Imposto de Importação
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
  • Contribuição para o PIS/Pasep
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
  • Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e 
  • Cofins-Importação
Dar igualdade de condições entre os insumos nacionais e os importados é um dos objetivos, além de tornar menos complicado o complexo sistema de compensações de créditos, que o diga os integrantes das equipes de contabilidade das empresas exportadoras. Antes da medida, as empresas exportadoras preferiam repor o estoque com insumos importados, em razão do benefício fiscal.

Mercadorias utilizadas em reparos, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto a ser exportado também poderão contar com o benefício. As empresas optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples), pelo lucro presumido ou  arbitrado do Imposto de Renda (IR) também serão beneficiadas pelo sistema.

Atualmente, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterio (www.mdic.gov.br) - 2,5 mil empresas utilizam o drawback, o que representa 25% das empresas exportadoras do País. Em 2009, foram exportados US$ 38 bilhões com utilização do drawback, para isso, as empresas importaram US$ 5,3 bilhões e compraram US$ 1,9 bilhões no mercado interno. A tendência é que até o final deste ano, a diferença entre as importações e as compras no mercado interno sejam equivalentes.

No que se refere a instrumentos para promover exportações, a medida aproxima o Brasil dos países desenvolvido, além de atender uma das recomendações da Convenção de Kyoto, mesmo o Brasil não sendo signatário da revisão. Vale ressaltar que a prática é adotada pela União Européia desde 1992.

Diante de boas notícias e de avanços significativos no que se refere a simplificação e incentivo para as empresas exportadoras, só podemos desejar que tirem o máximo de proveito.


Fontes de pesquisa: www.valoronline.com.br e www.mdic.gov.br (com adaptações)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Gestão: voltar ao básico e cortar despesas - A receita da Irmãos Soares

Pouco conhecida no mercado nacional, apesar de possuir 23 lojas de material de construção e faturamento anual em torno de R$ 200 milhões, a Irmãos Soares, empresa com sede em Goiânia(GO) e fundada em 1967 pelos irmãos Odilon e Elon Soares, passou recentemente pelas mãos dos consultores da Galeazzi & Associados, que tem contrato especial com o grupo Pão de Açúcar e Lojas Americanas.  A receita da Galeazzi não é muito diferente da utilizada em outros contratos:
  • back to basics, numa tradução livre, algo como: de volta ao básico;
  • práticas de governança corporativa;
  • redefinição do posicionamento de mercado e
  • corte de custos;
O choque de gestão foi conduzido durante seis meses pelo consultor Marcelo Camorim, que chegou a assumir a presidência do grupo varejista durante o trabalho de reestruturação. Entre abril e setembro de 2009, a geração de caixa da empresa cresceu 50%. O varejo de material de construção ainda é muito pulverizado e segundo especialistas, há muito espaço para consolidação, principalmente no Centro-Oeste. O projeto recebeu o nome de "Fênix 2010-2012" e prevê investimentos de até R$ 15 milhões no período e abrir quatro lojas por ano.

Fonte: Valor (www.valoronline.com.br), 17/03/2010.

domingo, 25 de abril de 2010

Não vender refrigerantes para crianças: atitude social ou de sobrevivência?

A Pepsico anunciou que vai deixar de vender refrigerantes com alto teor de açúcar a escolas primárias e secundárias no Brasil até 2012, a medida também vale para o restante do mundo. A pressão que as indústrias da bebida bem sofrendo nos últimos tempos levou o Conselho Internacional de  Associações de Indústrias de Refrigerantes (ICBA, em inglês), a realizar um encontro entre as duas maiores companhias do setor, Coca-Cola e Pepsico, e produtores de diversos países. A 37a reunião que durou dois dias, foi realizada em um hotel no Rio de Janeiro a duas semanas e um dos assuntos tratados é a onda de taxação que as bebidas de alto teor calórico vem sofrendo pelo mundo afora, com mais intensidade nos Estados Unidos. Seguindo o caminho da concorrente, a Coca-Cola também anunciou que vai deixar de vender bebidas com açúcar para criancas menores de 12 anos.
Junto com essas medidas por parte das duas maiores companhias de refrigerantes do mundo, o Brasil pode sofrer um forte impacto, já que é o maior produtor mundial de açúcar. De todo o açúcar destinado ao consumo industrial, um terço é comprado pelos fabricantes de refrigerantes. É verdade que quando o assunto é a obesidade, o primeiro vilão lembrado é o açúcar. Que o açúcar tem um peso grande, não temos como negar, mais ele não é e nem pode ser o único vilão nessa histórica. A idéia de taxação ainda não é discutida no Brasil e é considerada extremamente absurda pelos presidentes das indústrias e pelas associações que participam dos debates. A discussão ganhou fôlego quando a Food And Agriculture Organization (FAO), órgão das Nações Unidas para Agriculta e Alimentação, divulgou que a disponibilidade de açúcar para consumo equivalia a 193 calorias por pessoa ao dia entre 1961 e 1963, saltou para 243 calorias entre 2001 e 2003.
Você concorda as medidas da Pepsico e da Coca-Cola? Comente.

Fonte/Pesquisa: Jornal Valor (16,17 de abril de 2010), reportagem de Lilian Cunha, Rio de Janeiro.

Empreendedores Chilenos investem no Brasil

O grupo chileno CENCOSUD fez mais uma aquisição no Brasil, dessa vez o alvo foi a pequena rede cearense Super Família. A região nordeste foi a escolhida pelos chilenos para os investimentos feitos no país, além desse controle e da compra da rede sergipana G.Barbosa três anos atrás, existem indícios de que já teriam feito proposta para aquisição da rede Perini, que possui oito lojas em Salvador(BA). O valor do negócio foi pouco mais de R$ 56 milhões, o que inclui as quatro lojas e o Centro de Distribuição (CD) localizado em Fortaleza(CE). Apesar do crescimento ser lento, as vendas locais subiram 5,8% contra apenas 1,7% das operações no Chile. No total a operação do CENCOSUD possui 20 hipermercados, 30 supermercados e 47 farmácias. O mais novo alvo são as Lojas Maia, pertencente a família do mesmo nome e que possui 130 lojas na Paraíba. É sempre bom ver notícias de atração de investimentos de grupos empresariais e investidores de países vizinhos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Faça o que é preciso! Simples assim...

Não é receita de bolo, mais bem que poderia. Ação, comprometimento, foco e consciência ou disciplina são os ingredientes necessários para fazer o que é preciso. Se concorda ou não, comente!

Qual sua atitude? Foco: Problema ou Potencialidade

Uma organização que deseja uma mudança duradoura, deve buscar apoio nas potencialidades, nos pontos fortes, deve sonhar, imaginar e construir novas formas de trabalhar e organizar-se. Manter o foco na análise dos problemas é o caminho mais curto para estruir o potencial criativo e reduzir o valor da inovação.
Experiëncias comprovam que concentrar-se nos problemas constitui um modelo de transformação que além de lento, é também intrusivo. A lentidão é facilmente entendida quando observamos que há um longo caminho de análise até que chegue o momento das ações que impulsionam verdadeiramente as mudanças. Nesse modelo, diversas áreas da organização são sinalizadas o que requer atenção e tempo das pessoas envolvidas e tudo isso de forma negativa, porque psicologicamente o ser humano reage com menor atração e disponibilidade quando é acionado para resolver problemas.
Não estou dizendo com isso, que os problemas não devem ser analisados e resolvidos, muito pelo contrário, o que proponho é uma maneira inteligente de atacar os problemas, chamando atenção para o que não funciona e incentivando as pessoas a contribuirem com idéias e soluções inovadoras para tornar melhorar o que não está funcionando como deveria, ou seja, mudar a atitude.
Alguns pilares sustentam essa nova maneira de criar soluções, são eles: orientação positiva, influência no futuro presente e orientação de soluções. Ao deixar a análise um pouco de lado, as forças serão direcionadas para desafios que por si só motivam os envolvidos, busca de soluções para melhorar e não apenas corrigir um determinado erro, que por certo exigirá um enorme desperdício de tempo, o pode causar prejuízos consideráveis, seja qual for o negócio ou área de atuação.

Como transformar uma empresa comum em uma empresa de alta performance?

É preciso muito mais que uma boa dose de vontade. É preciso adotar um novo modelo de gestão, que possibilite um ambiente decisivo para o sucesso hoje e no futuro. A cada dia é necessário atingir altos níveis  de produtividade, eficiência operacional e  qualidade. Requisitos fundamentais para a conquista desse objetivo, ainda mais em um ambiente de negócios altamente competitivo.
Não é realmente um caminho fácil, até porque se assim fosse, o sucesso não seria tão desejado e reflexo de uma trajetória repleta de conquistas, vitórias e fonte de inspiração para inúmeras pessoas e organizações. Observar os pontos críticos, comprender os vetores da aprendizagem e performance, investir em pesquisa e desenvolvimento e principalmente, acompanhar os indicadores que ajudarão a medir as metas estabelecidas é mais do que necessário para que uma organização consiga se tornar de alta performance. Mais o fator que no meu ponto de vista faz toda diferença para que essa transformação aconteça é que cada colaborador deve estar perfeitamente engajado, orientado e capacitado para executar suas atividades. E nessa área (RH), é preciso entender que conflitos sempre farão parte do ambiente e é bom que eles existam pois só assim é possível encontrare construir soluções inovadoras e supreender o mercado com produtos ou serviços que possam diferenciados. Uma coisa é certa, o que diferencia uma empresa de alta performance de uma empresa comum é a capacidade e qualidade do que é executado diariamente por cada colaborador.
Temos sempre algo novo a aprender e melhorar, seja em que área for e uma atitude que pode colaborar para que o crescimento individual e coletivo é iniciar cada dia com o seguinte questionamento: "O que eu posso fazer hoje, melhor do que ontem?" O que você o que tem feito para se tornar um profissional de alta performance? Até a próxima

Máquina de Vendas busca agilidade em NF-e

A segunda maior rede de varejo brasileiro contratou a DECISiON IT, empresa com foco
em TI Fiscal, sediada em Porto Alegre (RS) para implementar um novo projeto de nota
fiscal eletrônica. A DECISION volta a fazer parte dos parceiros da rede mineira
RICARDO ELETRO após ter realizado todo trabalho de homologação das operações fiscais
da rede varejista, que utiliza ERP da ORACLE.
A solução foi desenvolvida internamente pela rede e consequentemente necessitará de
suporte, especificação, implantação e homologação, expertise da DECISION, que segundo
o sódio-diretor da companhia, Rogério Negruni, até hoje nunca perdeu um prazo de
implementação. A experiência da consultoria gaúcha é comprovada e só pra citar algumas
empresas do mesmo setor da rede mineira, ela atende clientes como Lojas Koerich, Lojas
Renner e Angeloni.
A empresa cresceu 65% em 2009 e prevê expansão em torno de 44% para 2010, além de
lançamentos de serviços específicos para o setor de varejo.

Fontes: www.baguete.com.br e www.valoronline.com.br

sábado, 17 de abril de 2010

TOTVS perde mercado mais ainda é líder

Recente pesquisa anual feita pelo Centro de Tecnologia da Informação Aplicada da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP-CIA), a 21a e divulgada no último dia 15/04/2010 indica perda de 1% no somatório de todas as marcas do portfólio da TOTVS no último ano (2009). A TOTVS lidera a participação no mercado de software ERP para médias e pequenas empresas com 38%, seguida da SAP que foi a única a ganhar mercado, 2% no último ano, atingindo 25% de participação. A ORACLE ficou em terceiro lugar com 17% de participação e uma perda de 1%. Os outros 20% estão pulverizados com outras empresas e a pesquisa foi realizada em um universo de 5.000 empresas e foram obtidas 2.100 respostas válidas.

Fonte: www.baguete.com.br

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Investimentos internacionais na educação brasileira

Já tem algum tempo que o setor educacional brasileiro vem recebendo investimentos não só de grupos nacionais mais também de grupos e fundos de investimentos de fora do país. Um dos casos mais recentes foi a aprovação de um empréstimo obtido pelo Grupo Ser Educacional, controlador da Faculdade Maurício de Nassau junto ao International Finance Corparation (IFC), braço do Banco Mundial (Bird) para o setor privado. O montante do empréstimo é US$ 35 milhões e segundo informações do grupo, irão reforçar o ousado plano de investimento que pretende conquistar 20 mil novos alunos em quatro anos. Se o objetivo for conseguido, o grupo atingirá a marca de 50 mil alunos matriculados.
O grupo pretende construir mais seis campi na região nordeste, onde a Maurício de Nassau é destaque pelo crescimento recente, além de novas aquisições. Recife (PE), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Caruaru (PE) e Maceió (AL) estão na lista para receber investimentos do grupo. Segundo Janguiê Diniz, o grupo também pretende entrar na região Norte, muito provavelmente no Pará, Rondônia e Amapá.
Uma prova de que os investimentos com dinheiro de fora do país tem aumentado nos últmos anos vem da própria Maurício de Nassau, em janeiro de 2009 o grupo vendeu participação minoritária para o fundo americano Cartesian Capital, o valor não foi divulgado.
O Brasil e os grupos nacionais que dominam o setor educacional devem aproveitar o bom momento e o grande interesse por parte dos investidores internacionais para captar recursos e continuar investindo. Bons motivos não faltam, o retorno é garantido e praticamente não há risco ao investir em faculdades, principalmente as que atendem a demanda da classe C, que busca cursos de formação técnica e também de graduação que tenham prestações abaixo de R$ 500 reais.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Bretas em fase de crescimento

Ocupando o quinto lugar em vendas no país, a rede de supermercados Bretas é o primeiro da lista com capital 100% nacional. O grupo mineiro pretende chegar a 71 lojas até o final de 2010 o que fará aumentar em até 20% o faturamento, que em 2009 foi de R$ 2,1 bilhões. Também não está descartada a entrada de um novo sócio, que muito provavelmente será de fora da família. O diretor do grupo, Estevão Duarte de Assis, que dirige o grupo em sociedade com outros 11 parentes, diz que o grupo tem como principal estratégia "ser grande e pequeno ao mesmo tempo", entenda-se "pequeno" estar presente em cidades médias do interior e destinar até 25% de suas gôndolas para fornecedores locais. Goiânia, capital de Goiás, é a maior cidade onde a rede atua e a maior cidade em que o grupo pretende entrar em 2010 será Vitória da Conquista (BA), cidade com 320 mil habitantes.
A estratégia de privilegiar os fornecedores locais, inclui dar prioridade aos fornecedores locais da região para arroz, sorvete, manteiga, macarrão, detergente, sabão, água sanitária, café e outros produtos. O grupo frequentemente é assediado para vender a rede, mais tem resistido a "tentação" por ainda ter um bom controle dos custos e estar relativamente capitalizado, mais segundo Assis, a entrada de um novo sócio de fora do grupo familiar é vista por todos os sócios com uma forma de manter o crescimento da rede em alta.
A rede nasceu em Santa Maria de Itabira (MG), cidade com pouco mais de 12 mil habitantes, deu seu grande salto ao adquirir as lojas localizadas no interior da antiga rede Casas da Banha, falida em 1999 e a rede Mineirão ficou com as lojas de Belo Horizonte (MG). A decisão do grupo foi concentrar a atuação nas cidades médias e nos últimos dois anos, a prioridade foi o Estado de Goiás. Atualmente 42 das 59 lojas estão em Minas Gerais, 16 em Goiás e 1 na Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas.
O investimento previsto para 2010 é em torno de R$ 70 milhões, desse total R$ 50 milhões vem de empréstimo junto ao BNDES, fonte de recurso desde 1998. O município goiano de Itumbiara está entre os escolhidos para receber uma das novas lojas da rede, além de Goiânia.
O diretor do grupo vive em um apartamento de 3 quartos e sem televisão e com uma retirada de apenas R$ 5 mil mensais. Doa R$ 45 mil mensais para entidades vinculadas à ordem franciscana e recentemente foi eleito para a presidência da Associação Mineira de Supermercados.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Consolidação no setor lácteo

Um acordo da GP Investimentos, através da Monticiano Participações  e a Laep cria a quinta maior empresa do setor de leite no país e pelo visto vem mais consolidação por aí, segundo analistas do mercado. No negócio a Laep aportará os ativos de suas controladas Glória Alimentos e Ibituruna, além da licença para uso da marca Parmalat até 2017 e terá cerca de 40% da nova empresa. A Monticiano que é dona da Leitbom será a responsável pela gestão da nova companhia. Os ativos da Parmalat Brasil não entraram na negociação, pois fazem parte da ação de recuperação judicial, entre eles estão as fábricas em Santa Helena de Goiás (GO) e Itaperuna (RJ). Um consórcio entre as cinco fábricas da Leitbom (quatro em Goiás e uma no Pará) e as três da Glória e da Ibituruna, distribuídas em Governador Valadares (MG), Guaratinguetá (SP) e Votuporanga (SP), fará as compras de matéria-prima para as fábricas, ação que reduzirá imediatamente os custos num setor que frequentemente reclama de baixas margens, indicando o estilo de gestão da turma da GP. Pelo visto o setor lácteo brasileiro está ficando cada vez mais vitaminado.

segunda-feira, 29 de março de 2010

R$ 1 BILHÃO de investimentos no Centro-Oeste

Indústrias do setor de alimentos já anunciaram seus investimentos que podem ultrapassar R$ 1 bilhão de reais em cidades do Centro-Oeste até 2012. Cidades como Cristalina, Luziânia, Morrinhos, Orizona e Goiandira são algumas das cidades que disputam os investimentos de indústrias como a francesa BONDUELLE, CONSERVAS ODERICH, GOIÁS VERDE, FUGINI ALIMENTOS, INCOTRIL, ASA, EMIFOR ALIMENTOS e CONSERVAS OLÉ.
De todas as cidades citadas a que mais se destaca é Cristalina, considerada um verdadeiro eldorado, está localizada a 120 quilômetros ao sul de Brasília, tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Estado e está em 21o. lugar no ranking nacional. Possui cerca de 40 mil habitantes e é dona da maior área irrigada por pivôs centrais na América Latina, 87,6% de alfabetização, renda média de R$ 799,35 e €.IDH-M de 0,761. Em comum a todas as cidades está a preocupação por parte dos empresários sobre a oferta restrita de energia, podendo causar grandes entraves e até mesmo limitação de desenvolvimento, já que a Companhia Elétrica de Goiás (CELG) - afundada em dívidas - tem dificuldades para ampliar os investimentos na geração, transmissão e distribuição de energia.
A esperança é que os governantes e autoridades políticas da região consigam criar programas e implementar projetos que auxiliem no desenvolvimento da região ou que no mínimo não criem instrumentos que dificultem à realização de todos os investimentos previstos.


Fonte: Valor Econômico (11/03/2010) (www.valoronline.com.br), adaptações feitas pelo autor do blog.

Método segundo Vicente Falconi...

"Método é uma sequência de procedimentos necessários para atingir uma meta", assim Vicente Falconi, cofundador do INDG e considerado o mais renomado especialista em gestão do Brasil definiu uma de suas principais estratégias que vem auxiliando empresas, empresários e governos a obterem excelentes resultados de gestão.



Fonte: Portal Exame (www.portalexame.abril.com.br) em 08/12/2009.

sábado, 20 de março de 2010

O modelo Facebook

Rico sim. Apressado não!

O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, de apenas 25 anos, em recente entrevista ao The Wall Street Journal que apesar de ter um compromisso firmado com investidores e empregados para abrir o capital da empresa não tem pressa e nem está sofrendo pressão do mercado para que isso acontece em breve. Contando com consultores como Paul Otellini, executivo-chefe da Intel e Charles Phillips, da Oracle, Zuckerberg vem obtendo sucesso na forma de administrar e conduzir os negócios. Com duas estruturas votantes no comando do Facebook, a abertura de capital por enquanto está distante dos planos de Zuk - apelido de Zuckerberg.
Apesar de rico, Zuckerberg mantém um estilo de vida relativamente "discreto" para os padrões dos novos milionários do Vale do Silício. Mora em uma casa modesta em Palo Alto, Califórnia e frequentemente vai a pé para o trabalho. Na empresa, é visto como um chefe que participa das discussões e sabe ouvir as opiniões dos funcionários e até o momento nunca deu sinais de autoritarismo e mantém um padrão de cobrança para que os resultados sejam entregues conforme o combinado.
Com estimados 400 milhões de usuários, o Facebook tem como missão facilitar a capacidade das pessoas de compartilhar quase tudo com todo mundo via sites, telefones móveis e até mesmo videogames. A preocupação de Zuckerberg é capitalizar a companhia mantendo o zelo com a criatividade e o controle das finanças. Até quando ele conseguirá se manter distante do voraz e tentador mundo de Wall Street?

quinta-feira, 18 de março de 2010

Rumo ao topo! Hypermarcas do goiano Jr. Queiroz faz mais uma aquisição

No último dia 08 a Hypermarcas anunciou mais uma aquisição no setor farmacêutico, agora as marcas Gastrol, Virilon, Dramavit, Blumel e Senareti também pertencem ao extenso portfólio da Hypermarcas. A empresa pagou valor estimado de R$ 52,161 milhões pela LUPER, dona das marcas, sendo 60% a vista e o restante em 5 parcelas anuais. A companhia tem como uma das principais estratégias, aquisições de marcas e ativos no setor de medicamentos, principalmente os que são isentos de prescrição médica (OTC), conforme anúncio em fato relevante enviado ao mercado.
A obstinação e o empenho para se tornar uma multinacional no setor farmacêutico conta com apoio do BNDES e vai de encontro ao sonho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que já declarou diversas vezes que fará todos os esforços para que o Brasil participe ativamente e de forma agressiva nesse mercado. Em apenas uma semana foi a quarta aquisição da empresa, no domingo (07) anunciou a compra da YORK, fabricante e distribuidora de hastes flexíveis, curativos, absorventes e algodões pelo valor de R$ 100 milhões. Por R$ 79 milhões a empresa também adquiriu a FACILIT do segmento de higiene bucal.
Nas últimas semanas a aquisição da fabricante de fraldas descartáveis SAPEKA foi a que mais chamou a atenção, não só pelo valor (R$ 371milhões) mais principalmente pelo fato de que os donos da SAPEKA tinham planos ambiciosos para a empresa e não cogitavam vender a empresa, pelo menos até aparecer um pretendente com propostas concretas e com dinheiro em caixa, como a Hypermarcas. Se cuida Unilever! Está nascendo uma multinacional brasileira para concorrer em alguns setores com as gigantes estrangeiras.

sábado, 13 de março de 2010

TI e mercado de fusões e aquisições em números


TI 2010 – Fusões e Aquisições com tudo
Os números que demonstram a efetiva participação do setor e TI nos processos de fusões e aquisições no Brasil.

Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br) em 01/03/2010, reportagem de Gustavo Brigatto, São Paulo-SP. Dados adicionais e complementares de responsabilidade do autor do blog.

O mercado de fusões e aquisições para o setor de TI em 2010


TI 2010 – Fusões e Aquisições com tudo
O ritmo volta acelerar com 12 operações registradas apenas em janeiro de 2010
O ano de 2009 foi considerado “morno” para o setor de TI no que se refere a fusões e aquisições. A KPMG contabilizou 58 operações de fusão e aquisição. O ritmo considerado lento por causa de adiamentos de planos devido à crise econômica dá sinais de que 2010 se encaminha para superar 2008 em números de operações, que naquele ano totalizaram 72.  Só a Acquisitions, especializa em processos de fusões e aquisições, existem 16 mandatos de empresas interessadas em comprar e vender ativos. O setor de TI foi responsável por 12% de todo o investimento de private equity em operações de fusão e aquisição no ano de 2009 no Brasil – dados da PricewaterhouseCoopers. Números que fazem o setor de TI figurar entre os líderes nesse tipo de operação.
Consultores da área dizem que ter escala é um ponto fundamental para o aumento das receitas. Segundo Rodin Spielmann, diretor de relações com investidores da Ideiasnet, quanto mais completa a oferta, mais a empresa pode cobrar e melhorar as margens. Só no ano passado a Ideiasnet, holding de negócios de TI e internet que esteve envolvida com pelo menos cinco operações.
Uma das dificuldades apontadas por executivos e investidores é a falta de empresas prontas para o processo de fusão e aquisição. Severino Benner, da Benner Sistemas, atualmente no Brasil o número de empresas preparadas não passa de 20.
Veja a seguir algumas empresas com planos ambiciosos para 2010 e alguns números que demonstram a participação ativa do setor de TI nos processos de fusões e aquisições no Brasil.

§  Grupo Linx

o   Depois de adquirir duas empresas no mês passado, a empresa já tem mais duas aquisições previstas para 2010. Recentemente a empresa vendeu 21,7% do capital para o BNDESPar, braço de participações e investimentos do BNDES.

§  BBKO

o   Em dezembro de 2009 a companhia fez a sua primeira aquisição, no valor de R$ 3 milhões e com R$ 5 milhões em caixa, a empresa pretende fechar no mínimo mais um negócio até o final de 2010 e abrir o capital em 2014. Atualmente a empresa fatura R$ 60 milhões por ano, sendo R$ 53 milhões da BBKO e R$ 7 milhões da SYSone Consulting. A companhia foi recentemente assediada por uma companhia japonesa que pretende fazer investimentos no Brasil.

§  Benner Sistemas

o   A falta de preparo por parte de algumas empresas impediu que em 2009 a companhia concluísse duas aquisições que estavam planejadas. Para 2010 a companhia estuda a fusão com outra empresa com faturamento próximo aos R$ 63 milhões anuais. A empresa pretende chegar a R$ 200 milhões anuais em dois anos.


O BNDES atualmente tem participação em 100 empresas de TI através do BNDESPar.
Lição: Pelo ritmo de negócios e também em razão da forte consolidação no setor, não só aqui no Brasil mais no mundo inteiro, não há outros caminhos a não ser participar do jogo como comprador ou vendedor de ativos. Independentes do tamanho, as empresas de um modo geral no Brasil, precisam se preocupar mais com questões gerenciais, sustentabilidade e governança. O setor de TI é um dos que não toleram amadorismo.
Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br) em 01/03/2010, reportagem de Gustavo Brigatto, São Paulo-SP. Dados adicionais e complementares de responsabilidade do autor do blog.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sede de inovação!


INOVAÇÃO NO RAMO DE ÁGUA MINERAL
A EMPRESA ÁGUAS OURO FINO INOVA MAIS UMA VEZ E É A PRIMEIRA A LANÇAR ÁGUA MINERAL EM CAIXINHA
O mercado de águas minerais sem dúvida alguma já se firmou como um dos mais promissores e os lançamentos de novos produtos e marcas ocorrem numa freqüência que surpreende. O que percebemos atualmente é que a “onda” agora é inovar na apresentação do produto, muitas vezes apelando para personalizações que chegam até a possibilidade de publicar fotos pessoais nos rótulos.
No mercado de águas a 70 anos, a Ouro Fino (Empresa de Águas Ouro Fino) inova mais uma vez e sai na frente em relação às grandes concorrentes com o lançamento de água em caixinha Tetra Prisma 300ml. Segundo o presidente do Conselho da Ouro Fino, Guto Mocellin, o apelo ecológico foi o principal motivo que levou a empresa a decidir pelo lançamento do novo produto. O investimento é estimado em R$ 1,2 milhão e também segundo Mocellin é a primeira água mineral do mundo a ter o selo FSC (Forest Stewarship Council). “Isto garante que as embalagens serão produzidas com recursos de florestas manejadas dentro dos padrões de preservação socioambiental.” O lançamento está previsto inicialmente para as regiões sul e sudeste, dependendo da aceitação a empresa pode ampliar a distribuição para as demais regiões.
A empresa é reconhecida pela criatividade e inovação nas embalagens, ostentando vários prêmios recebidos por inovação e qualidade dos seus produtos. Sediada em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, a empresa também entrou no ramo de refrigerantes e também inovou ao lançar sabores inéditos de águas saborizadas. Em 2009 a empresa produziu mais de 18 milhões de litros, divididos entre água mineral e refrigerantes e de acordo com Mocellin a expectativa é crescer 15% em 2010.
E mercado para tanta sede é o que não falta. Segundo a consultoria Nielsen, os brasileiros tomam em média 20 litros de água mineral por ano, na Argentina essa média é de 70 litros, na Itália e na França são 150 e 160 litros respectivamente. Nos últimos anos o mercado de água mineral no Brasil recebeu atenção especial por parte de empresas como a Coca-Cola, Pepsico, Nestlé e Danone, pra ficar apenas com as quatro maiores. A Nestlé tem planos ambiciosos e com R$ 70 milhões destinados à Nestlé Waters Brasil, já adquiriu uma fonte no interior de São Paulo e prepara lançamentos de novos produtos, com objetivo de ser líder no segmento na região sudeste no prazo de um ano.
Vale ressaltar a importância da área de TI nessas empresas, já que o controle rigoroso de produção, custos, rastreabilidade e qualidade dos produtos só pode eficientemente gerenciado com uma estrutura de TI de alta performance e entre as mais diversas ferramentas utilizadas, destaque especial para o software ERP que no caso da Ouro Fino é de uma empresa com sede em Goiânia, Goiás. A SAIB, já citada em outro artigo, é uma das parceiras da empresa, fornecendo o software ERP utilizado, dando suporte às operações relacionadas ao fornecimento das mais diversas informações para tomadas de decisões, incluindo BI (Business Intelligence), comprovando que a região Centro-Oeste tem se firmado cada vez mais como um pólo de empresas de tecnologia que vêm buscando a excelência em algumas áreas, mais isso é assunto para outro artigo.
Lição: Inovação é possível mesmo num mercado considerado “sem sabor”. Com criatividade, pesquisa e investimento é possível surpreender e encontrar nichos  de mercado  não atendidos, garantindo, mesmo que por um determinado tempo primeiro lugar na escolha dos consumidores. Não se acomodar e observar o mercado consumidor são itens importantes na busca pela liderança.

Fontes: Valor Econômico (www.valoronline.com.br), site da Empresa de Águas Ouro Fino (http://www.aguasourofino.com.br), site Supermercado Moderno (http://www.sm.com.br), Revista Exame e assessoria de imprensa da empresa SAIB (www.saib.com.br), demais complementos são de responsabilidade do autor deste blog: Jean Clecio Silva Carvalho