segunda-feira, 29 de março de 2010

R$ 1 BILHÃO de investimentos no Centro-Oeste

Indústrias do setor de alimentos já anunciaram seus investimentos que podem ultrapassar R$ 1 bilhão de reais em cidades do Centro-Oeste até 2012. Cidades como Cristalina, Luziânia, Morrinhos, Orizona e Goiandira são algumas das cidades que disputam os investimentos de indústrias como a francesa BONDUELLE, CONSERVAS ODERICH, GOIÁS VERDE, FUGINI ALIMENTOS, INCOTRIL, ASA, EMIFOR ALIMENTOS e CONSERVAS OLÉ.
De todas as cidades citadas a que mais se destaca é Cristalina, considerada um verdadeiro eldorado, está localizada a 120 quilômetros ao sul de Brasília, tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Estado e está em 21o. lugar no ranking nacional. Possui cerca de 40 mil habitantes e é dona da maior área irrigada por pivôs centrais na América Latina, 87,6% de alfabetização, renda média de R$ 799,35 e €.IDH-M de 0,761. Em comum a todas as cidades está a preocupação por parte dos empresários sobre a oferta restrita de energia, podendo causar grandes entraves e até mesmo limitação de desenvolvimento, já que a Companhia Elétrica de Goiás (CELG) - afundada em dívidas - tem dificuldades para ampliar os investimentos na geração, transmissão e distribuição de energia.
A esperança é que os governantes e autoridades políticas da região consigam criar programas e implementar projetos que auxiliem no desenvolvimento da região ou que no mínimo não criem instrumentos que dificultem à realização de todos os investimentos previstos.


Fonte: Valor Econômico (11/03/2010) (www.valoronline.com.br), adaptações feitas pelo autor do blog.

Método segundo Vicente Falconi...

"Método é uma sequência de procedimentos necessários para atingir uma meta", assim Vicente Falconi, cofundador do INDG e considerado o mais renomado especialista em gestão do Brasil definiu uma de suas principais estratégias que vem auxiliando empresas, empresários e governos a obterem excelentes resultados de gestão.



Fonte: Portal Exame (www.portalexame.abril.com.br) em 08/12/2009.

sábado, 20 de março de 2010

O modelo Facebook

Rico sim. Apressado não!

O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, de apenas 25 anos, em recente entrevista ao The Wall Street Journal que apesar de ter um compromisso firmado com investidores e empregados para abrir o capital da empresa não tem pressa e nem está sofrendo pressão do mercado para que isso acontece em breve. Contando com consultores como Paul Otellini, executivo-chefe da Intel e Charles Phillips, da Oracle, Zuckerberg vem obtendo sucesso na forma de administrar e conduzir os negócios. Com duas estruturas votantes no comando do Facebook, a abertura de capital por enquanto está distante dos planos de Zuk - apelido de Zuckerberg.
Apesar de rico, Zuckerberg mantém um estilo de vida relativamente "discreto" para os padrões dos novos milionários do Vale do Silício. Mora em uma casa modesta em Palo Alto, Califórnia e frequentemente vai a pé para o trabalho. Na empresa, é visto como um chefe que participa das discussões e sabe ouvir as opiniões dos funcionários e até o momento nunca deu sinais de autoritarismo e mantém um padrão de cobrança para que os resultados sejam entregues conforme o combinado.
Com estimados 400 milhões de usuários, o Facebook tem como missão facilitar a capacidade das pessoas de compartilhar quase tudo com todo mundo via sites, telefones móveis e até mesmo videogames. A preocupação de Zuckerberg é capitalizar a companhia mantendo o zelo com a criatividade e o controle das finanças. Até quando ele conseguirá se manter distante do voraz e tentador mundo de Wall Street?

quinta-feira, 18 de março de 2010

Rumo ao topo! Hypermarcas do goiano Jr. Queiroz faz mais uma aquisição

No último dia 08 a Hypermarcas anunciou mais uma aquisição no setor farmacêutico, agora as marcas Gastrol, Virilon, Dramavit, Blumel e Senareti também pertencem ao extenso portfólio da Hypermarcas. A empresa pagou valor estimado de R$ 52,161 milhões pela LUPER, dona das marcas, sendo 60% a vista e o restante em 5 parcelas anuais. A companhia tem como uma das principais estratégias, aquisições de marcas e ativos no setor de medicamentos, principalmente os que são isentos de prescrição médica (OTC), conforme anúncio em fato relevante enviado ao mercado.
A obstinação e o empenho para se tornar uma multinacional no setor farmacêutico conta com apoio do BNDES e vai de encontro ao sonho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que já declarou diversas vezes que fará todos os esforços para que o Brasil participe ativamente e de forma agressiva nesse mercado. Em apenas uma semana foi a quarta aquisição da empresa, no domingo (07) anunciou a compra da YORK, fabricante e distribuidora de hastes flexíveis, curativos, absorventes e algodões pelo valor de R$ 100 milhões. Por R$ 79 milhões a empresa também adquiriu a FACILIT do segmento de higiene bucal.
Nas últimas semanas a aquisição da fabricante de fraldas descartáveis SAPEKA foi a que mais chamou a atenção, não só pelo valor (R$ 371milhões) mais principalmente pelo fato de que os donos da SAPEKA tinham planos ambiciosos para a empresa e não cogitavam vender a empresa, pelo menos até aparecer um pretendente com propostas concretas e com dinheiro em caixa, como a Hypermarcas. Se cuida Unilever! Está nascendo uma multinacional brasileira para concorrer em alguns setores com as gigantes estrangeiras.

sábado, 13 de março de 2010

TI e mercado de fusões e aquisições em números


TI 2010 – Fusões e Aquisições com tudo
Os números que demonstram a efetiva participação do setor e TI nos processos de fusões e aquisições no Brasil.

Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br) em 01/03/2010, reportagem de Gustavo Brigatto, São Paulo-SP. Dados adicionais e complementares de responsabilidade do autor do blog.

O mercado de fusões e aquisições para o setor de TI em 2010


TI 2010 – Fusões e Aquisições com tudo
O ritmo volta acelerar com 12 operações registradas apenas em janeiro de 2010
O ano de 2009 foi considerado “morno” para o setor de TI no que se refere a fusões e aquisições. A KPMG contabilizou 58 operações de fusão e aquisição. O ritmo considerado lento por causa de adiamentos de planos devido à crise econômica dá sinais de que 2010 se encaminha para superar 2008 em números de operações, que naquele ano totalizaram 72.  Só a Acquisitions, especializa em processos de fusões e aquisições, existem 16 mandatos de empresas interessadas em comprar e vender ativos. O setor de TI foi responsável por 12% de todo o investimento de private equity em operações de fusão e aquisição no ano de 2009 no Brasil – dados da PricewaterhouseCoopers. Números que fazem o setor de TI figurar entre os líderes nesse tipo de operação.
Consultores da área dizem que ter escala é um ponto fundamental para o aumento das receitas. Segundo Rodin Spielmann, diretor de relações com investidores da Ideiasnet, quanto mais completa a oferta, mais a empresa pode cobrar e melhorar as margens. Só no ano passado a Ideiasnet, holding de negócios de TI e internet que esteve envolvida com pelo menos cinco operações.
Uma das dificuldades apontadas por executivos e investidores é a falta de empresas prontas para o processo de fusão e aquisição. Severino Benner, da Benner Sistemas, atualmente no Brasil o número de empresas preparadas não passa de 20.
Veja a seguir algumas empresas com planos ambiciosos para 2010 e alguns números que demonstram a participação ativa do setor de TI nos processos de fusões e aquisições no Brasil.

§  Grupo Linx

o   Depois de adquirir duas empresas no mês passado, a empresa já tem mais duas aquisições previstas para 2010. Recentemente a empresa vendeu 21,7% do capital para o BNDESPar, braço de participações e investimentos do BNDES.

§  BBKO

o   Em dezembro de 2009 a companhia fez a sua primeira aquisição, no valor de R$ 3 milhões e com R$ 5 milhões em caixa, a empresa pretende fechar no mínimo mais um negócio até o final de 2010 e abrir o capital em 2014. Atualmente a empresa fatura R$ 60 milhões por ano, sendo R$ 53 milhões da BBKO e R$ 7 milhões da SYSone Consulting. A companhia foi recentemente assediada por uma companhia japonesa que pretende fazer investimentos no Brasil.

§  Benner Sistemas

o   A falta de preparo por parte de algumas empresas impediu que em 2009 a companhia concluísse duas aquisições que estavam planejadas. Para 2010 a companhia estuda a fusão com outra empresa com faturamento próximo aos R$ 63 milhões anuais. A empresa pretende chegar a R$ 200 milhões anuais em dois anos.


O BNDES atualmente tem participação em 100 empresas de TI através do BNDESPar.
Lição: Pelo ritmo de negócios e também em razão da forte consolidação no setor, não só aqui no Brasil mais no mundo inteiro, não há outros caminhos a não ser participar do jogo como comprador ou vendedor de ativos. Independentes do tamanho, as empresas de um modo geral no Brasil, precisam se preocupar mais com questões gerenciais, sustentabilidade e governança. O setor de TI é um dos que não toleram amadorismo.
Fonte: Jornal VALOR (www.valoronline.com.br) em 01/03/2010, reportagem de Gustavo Brigatto, São Paulo-SP. Dados adicionais e complementares de responsabilidade do autor do blog.